A Riviera de São Lourenço foi concebida, em 1979, como o primeiro “resort-bairro” planejado do Brasil. Erguida em 9 km² (apenas 1,8% da área de Bertioga) e desenvolvida pela Sobloco, ela combinou zoneamento de baixa densidade, 36 km de calçadas largas e verde preservado para reduzir carros e priorizar pedestres.
Hoje emprega mais de 80 técnicos em saneamento, biólogos e engenheiros para operar, de forma privada, água, esgoto e gestão de resíduos. O resultado é um bairro que gera mais de 50% da arrecadação imobiliária da cidade, sustentando serviços públicos sem sobrecarregar o erário.
Este mix de urbanismo, autogestão e visão ESG explica por que a Riviera passou de empreendimento de veraneio a laboratório nacional de inovação imobiliária.
Como o masterplan transformou um antigo coqueiral em referência urbana?
A lógica‐guia sempre foi “densidade controlada + infraestrutura antes das vendas”. O plano diretor definiu gabarito máximo de dez pavimentos e manteve mais de 30% do terreno em áreas verdes ou de preservação.
Ruas foram desenhadas com recuos generosos para drenagem natural, 118 km de redes subterrâneas tratam 100% do esgoto no próprio bairro, evitando emissários oceânicos. Esse modelo evitou o espraiamento típico do litoral paulista, reduziu enchentes e manteve a qualidade da água a ponto de a praia exibir bandeira verde da CETESB por quatro décadas consecutivas.
Em 2024, a Riviera foi recertificada pela ISO 14001 pela oitava vez, chancelando seu Sistema de Gestão Ambiental como único do gênero em um bairro privado no mundo.
Quantos resíduos são reciclados e quais metas de economia circular existem?
O Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos, operado pela Associação dos Amigos, recolheu 214,9 t de materiais recicláveis entre janeiro e abril de 2024, média de 53 t/mês.
A meta anual é ultrapassar 500t, reinjetando a receita da venda de recicláveis em projetos sociais locais. Desde 1992, mais de 8,7 mil toneladas já foram triadas. O ciclo inclui coleta porta-a-porta, central de triagem automatizada e logística reversa de eletrônicos e óleo lubrificante, enviada a startups de reuso homologadas pela ANP.
Esses números colocam a Riviera entre os maiores cases privados de economia circular do país, segundo o portal Costa Norte.
Que certificações e indicadores ESG sustentam a reputação de inovação?
Além da ISO 14001, a Riviera cumpre 34 dos 34 critérios do Programa Internacional Blue Flag, etapa piloto concluída em 2024 para candidatura oficial na temporada 2025/2026, segundo a Fundação para Educação Ambiental.
O bairro também monitora pegada hídrica: 100% da água consumida retorna tratada ao ciclo natural. Em energia, condomínios mais recentes instalaram microgeração solar que, juntos, evitam 1 500 t de CO₂ ao ano, dados reportados pela Sobloco ao Inventário Paulista de Emissões 2024 (disponibilizado via SECESP).
Esses indicadores atraem fundos imobiliários “verdes” que buscam ativos alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS 9, 11 e 13).
Quais parcerias tecnológicas reforçam o título de polo “silencioso”?
Em maio de 2025, a Uber integrou as bicicletas inteligentes da Tembici ao aplicativo, transformando a Riviera no primeiro bairro fechado brasileiro com micromobilidade de última milha 100% compartilhada.
Já o programa piloto de iluminação pública inteligente, em cooperação com a startup paulista LumiX (IoT para luminárias), reduziu 37% do consumo energético em duas avenidas teste (dados enviados à Aneel em nov/2024 e publicados no Diário Oficial do Estado).
Há ainda convênio com a GreenMining para recolher vidro porta-a-porta em módulos residenciais, zerando descarte em aterro desde julho de 2024 (release previsto no portal InfraFM).

Por que os urbanistas enxergam a Riviera como modelo exportável?
Estudos da UFSC e da Fundação Dom Cabral analisaram 30 indicadores e concluíram que a Riviera eleva em 25% o Índice de Qualidade Urbana (IQVU) de Bertioga, puxado por saneamento, mobilidade ativa e baixa criminalidade.
Economicamente, o empreendimento responde por 50% da arrecadação imobiliária municipal e gera seis mil empregos diretos na alta temporada.
Este impacto torna-se caso-de-aula em MBAs de Real-Estate da FGV, onde o bairro é citado como “masterplan replicável para franjas metropolitanas litorâneas”. Somado às certificações ambientais, o histórico confirma: a inovação aqui não faz barulho, mas molda silenciosamente o futuro do urbanismo costeiro brasileiro.
Como a Pedro de Lima conecta você a esse ecossistema de inovação?
Navegar em um mercado tão singular exige leitura fina de dados e bastidores. A Pedro de Lima Riviera coloca seus mais de 70 anos de inteligência imobiliária a serviço do comprador exigente: due-diligence ESG e mapeamento de oportunidades em imóveis de alto padrão em Riviera.
Quer morar ou investir onde o urbanismo, sustentabilidade e valorização caminham juntos? Fale com nosso time e receba um atendimento personalizado antes que o próximo ciclo de inovação silenciosa torne a Riviera ainda mais disputada.